Teoria do Caso como Método para a Fundamentação das Decisões Judiciais Criminais
DOI:
https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00015.19Palabras clave:
Teoria do caso, Processo Penal, Decisões judiciaisResumen
O presente artigo tem como objetivo analisar o potencial uso do método da teoria do caso na fundamentação de decisões judiciais criminais. Apesar de parte da doutrina pesquisada enfatizar que a teoria do caso seria uma ferramenta exclusiva da acusação e da defesa, nunca do juiz, investiga-se a hipótese de, perante a legislação brasileira, a exigência de fundamentação das decisões judiciais propiciar a utilização, dentro de limites constitucionais, da teoria do caso na elaboração da sentença criminal. O principal método de pesquisa foi o de direito comparado, destacando-se o estudo da teoria do caso em países de língua espanhola que contêm previsão legal a seu respeito. Privilegiou-se, ainda, tais países, pelo fato de pertencerem ao sistema de civil law, mais compatível com o brasileiro. Examinou-se, também, a doutrina nacional sobre o tema, mais escassa, haja vista a ausência de previsão legal específica sobre a teoria do caso no Código de Processo Penal pátrio. Como resultado da presente pesquisa, concluiu-se que tal metodologia, a despeito de não expressa na lei, pode ser utilizada pelas partes e também pelos juízes, observando-se, para os últimos, as limitações próprias do sistema acusatório.
Descargas
Citas
BADARÓ, Gustavo Henrique, Processo penal, 10. ed. rev., atual. e ampl., São Paulo, Thomson Reuters Brasil, 2022.
BARILLI, Raphael Jorge de Castilho, Teoria do caso e sua aplicação ao processo penal brasileiro, Curitiba, CRV, 2019. DOI: https://doi.org/10.24824/978854443453.6
CARRERO, Wilmer de Jesús Ruiz, RODRIGUEZ, Williams de Jesus Lattuf, La investigación del delito en el derecho penal español: especial referencia a la teoría del caso, Barcelona, Bosch Editor, 2021. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1tqcwzb
CHORRES, Hesbert Benavente, La aplicación de la teoría del caso y la teoría del delito en el proceso penal acusatorio, Barcelona, Bosch Editor, 2011.
DINAMARCO, Cândido Rangel, A instrumentalidade do processo, 6. ed. rev. e atual., São Paulo, Malheiros, 1998.
FREYRE, Alonso Raúl Peña Cabrera, BETETA, Christian Salas, La teoría del delito y la teoría del caso en el proceso penal, Breña, Instituto Pacífico Editores, 2021.
KIRCHMANN, Julius Hermann von, La jurisprudencia no es ciencia, Traducción de Antonio Truyol y Serra, Madrid, Colección Civitas, 1949.
MORAES, Ana Luisa Zago de, Guia prático de defesa penal de pessoas em situação de vulnerabilidade perante a Justiça Federal, São Paulo, Dialética, 2022. DOI: https://doi.org/10.48021/978-65-252-4367-2
ROSA, Alexandre Morais da, Guia do processo penal estratégico de acordo com a teoria dos jogos e MCDA-C, Florianópolis, EMAIS, 2021.
SILVA, Cesar Higa, Litigación, argumentación, y teoría del caso, Santiago, Olejnik, 2017.
SILVÉRIO JÚNIOR, João Porto, Processo penal fraterno: o dever de fundamentar o provimento acusatório pelo Ministério Público no sistema processual brasileiro, Curitiba, Juruá, 2014.
SOUZA, Luciano Anderson de, Direito penal: parte geral, 3. ed. rev., atual. e ampl., São Paulo, Thomson Reuters Brasil, 2022.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Para fines de universalización y compartimento libre de los saberes la Revista del CONSINTER está indexada bajo la Licencia Creativa Comámonos 4.0.
Atribución – Uso No Comercial – Compartimiento por la misma licencia 4.0 Brasil.
Se permite:
- Copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra.
- Crear obras derivadas.
Bajo las siguientes condiciones:
ATRIBUCIÓN
Debe dar crédito al autor original, de la forma especificada por el autor o el licenciante.
USO NO COMERCIAL
Esta obra no podrá ser utilizada con fines comerciales.
COMPARTIR POR LA MISMA LICENCIA
Si altera, transforma o crea otra obra con base en esta, solamente podrá distribuir la obra resultante bajo una licencia idéntica a la original.
Para cada nuevo uso o distribución, debe dejarle claro al otro, los términos de la licencia de esta obra.
Licencia Jurídica (licencia integral): https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR