Tateando o Real Concreto: Cooperativismo Popular e Pesca Artesanal na Região Sul do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00003.20Palavras-chave:
Pescadores artesanais, Cooperativismo popular, Participação e reconhecimentoResumo
O presente artigo pretende abordar o tema da organização do trabalho na pesca artesanal da região sul do Rio Grande do Sul, com a finalidade de qualificar as informações sobre as potencialidades e limites do Cooperativismo Popular e Economia Solidária no desenvolvimento sustentável da região. Uma das perspectivas de análise é investigar transversalmente as políticas sociais do Governo Lula/Dilma para o desenvolvimento pesqueiro. Para tanto se faz necessária trabalhar categorias como território, pesca artesanal e sustentabilidade, além de Cooperativismo Popular e Economia Solidária. O locus para verificação da realidade apresentada é a região dos Municípios de Rio Grande, Pelotas além de outros do extremo Sul do Brasil, onde se localiza a maior parte do Estuário da Laguna dos Patos, espaço de trabalho e vida da maioria dos pescadores artesanais e suas organizações comunitárias. Convém destacar que todas as organizações observadas tiveram início nas lutas políticas dos pescadores artesanais para sua afirmação como sujeitos e protagonistas de sua ação política, aumento da participação nas políticas públicas e reconhecimento social. O artigo aborda a organização da Rede de Comercialização de Pescado entre comunidades e pequenos grupos comunitários, cooperativas e associações a partir de uma metodologia que compreende a análise da realidade, reflexão teórica sobre a ilustração apresentada e uma proposta de intervenção a partir dos problemas e potencialidades apreciados. Neste sentido, as considerações finais caminham para a possibilidade de reflexões jurídicas e econômicas que estejam baseadas no real concreto da organização popular pesqueira e ribeirinha.
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