Bangladesh: A Exploração do Trabalho Humano e a Degradação do Meio Ambiente a Partir do Curtimento e Tingimento do Couro Exportado para a Europa
DOI:
https://doi.org/10.19135/revista.consinter.00006.02Palavras-chave:
Exploração do trabalho humano, Degradação meio ambiente, Direitos Humanos, Direitos Difusos e Coletivos, ÉticaResumo
A história do mundo demonstra que há milênios o homem vem sendo explorado pelo homem das formas mais degradantes. Conquistas de impérios foram obtidas a partir de lutas sangrentas com o único objetivo de obter-se riquezas (terras e escravos) e, em razão disso, a glória de um determinado povo. Constatando esses fatos, procuramos orientar nossas pesquisas em um foco específico e contemporâneo da exploração do homem pelo homem, dos riscos à saúde local e seus graves danos que ultrapassam fronteiras, e sob a forma de “artigos de luxo” transportam mais do que cores e texturas, o câncer embutido em peças que agridem ao ser humano e claro todo o meio ambiente onde são produzidas. Trata-se de Bangladesh, explorada há décadas de diversas formas, corroborando para o que classificamos como “crime humanitário”, que fere a ética a despeito daquilo que consideramos “evolução da humanidade”. Para tanto usamos como metodologia o documentário da televisão portuguesa, que tem o tom de denúncia do fato como ponto inicial a partir do qual fundamentamos teoricamente as questões históricas enfatizando a ética como essencial para que se prossiga adiante. Partindo dessas premissas, nosso objetivo foi colocar em xeque o papel do Direito no sentido de regular e mediar interesses, e de preservar a vida humana como incluso em acordos internacionais.
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